Instituto Pensar - CGU abre sigilo de 100 anos decretado pelo Exército sobre processo de Pazuello

CGU abre sigilo de 100 anos decretado pelo Exército sobre processo de Pazuello

por: Revista_Fórum 


Reprodução

Por Plinio Teodoro

A Controladoria-Geral da União (CGU) quebrou o sigilo de 100 anos imposto pelo Exército sobre a participação do general Eduardo Pazuello em ato político durante a motociata promovida por Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro em 23 de maio.

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A decisão da CGU, divulgada na noite desta segunda-feira (23), atende a um pedido da Folha de S.Paulo, que terá acesso a cópias de documentos do processo administrativo que livrou Pazuello da punição por participar do ato.

O regimento das Forças Armadas proíbe que militares da ativa participem de atos políticos.

Na decisão, a CGU cita a alegação do Exército de que o sigilo de 100 anos busca "preservar a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem do oficial [Pazuello], bem como resguardar os preceitos constitucionais da hierarquia e da disciplina, no âmbito das Forças Armadas?.

Para a pareceirista da CGU, Fabiana Nepomuceno da Cunha, "não se trata de uma relação pessoal, pois se relaciona com a situação funcional do militar, uma vez que o procedimento visa avaliar se houve transgressão disciplinar decorrente de uma relação profissional?.

Para a pareceirista da CGU, Fabiana Nepomuceno da Cunha, "não se trata de uma relação pessoal, pois se relaciona com a situação funcional do militar, uma vez que o procedimento visa avaliar se houve transgressão disciplinar decorrente de uma relação profissional?.

Recorde o episódio

Depois de visitar o Maranhão e ser multado por causar aglomeração e não usar máscara, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi ao Rio passear de moto e produzir novas aglomerações, sem o mínimo distanciamento ou uso de máscaras. O ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que mentiu a semana toda na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia posou ao lado de Bolsonaro sem máscara.

Pazuello teve ao menos 14 mentiras detectadas em seu depoimento à CPI e no dia 23 de maioo general incorreu em pelo menos uma. O ex-ministro havia dito aos senadores que que apoia as medidas de isolamento já que posou ao lado de Bolsonaro ? aglomerando e sem usar máscara. O que também é proibido no Rio.



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